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O que é um ASPONE? Resposta clara e objectiva: Assessor de Porra Nenhuma. No entanto, esta definição encerra em si uma multitude de conceitos que vale a pena analisar. Prontos? Bem-vindos à Asponlândia onde não fazer nenhum é uma arte.
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Aspones ou a incrível arte de não fazer nada
Sunday, May 29, 2005

O Prémio



Desde quarta-feira, 25 que ando eufórica. Assim que fiquei a conhecer as principais directrizes da reforma da função pública que me sinto realizada profissionalmente. O governo reconheceu o valor dos ASPONES. Após décadas de dedicação aspónica, finalmente o reconhecimento!!
O PM apercebeu-se de que somos a matriz laboral desta sociedade e um elemento indispensável ao bom funcionamento do Estado, daí a decisão de só nos deixar reformar aos 65 anos. Desempenhamos tão eficazmente as nossas funções que nem querem pensar na possibilidade de nos dispensar antes. É tão bom vermos o fruto do nosso trabalho reconhecido. É quase como ter ganho um Oscar.
E digo-vos mais. Estas medidas vieram na hora certa. Sim, porque tenho testemunhado (com algum desagrado) que alguns colegas aspones, não se empenham na arte do dolce far niente tão entusiasticamente como antes.
Há alguns até, que por vezes, começam a desempenhar funções à séria!!! Mas agora com este novo incentivo governamental estou certa que vão voltar ao bom caminho.
Agora façam o favor de não me desiludir e continuem a não fazer nada proactivamente.
Quem sabe assim talvez o PM avalie novamente a situação. Sim, porque apesar deste aumento na idade da reforma ser muito bom, sei que pudemos fazer muito melhor. Se nos juntarmos, conseguimos uma nova revisão e quem sabe ainda nos aumentam a idade de reforma para os 80. Seria bom demais, não acham?

Friday, May 27, 2005

Roma e Pavia



Como lidar com o trabalho é algo a que o ASPONE se habitua com o decorrer dos tempos. Não pensem que é uma relação fácil .... requer uma dose de paciência considerável.
Para exemplificar vamos recorrer a uma hipótese. Ora, suponhamos que temos trabalho.
Eu sei que é difícil. É um trauma recorrer a estes exemplos ficcionais mas tem de ser. Não tenham medo ... sigam o «suponhamos» que eu estarei sempre aqui do vosso lado a dar apoio moral.
Ora, como eu estava a dizer, «suponhamos» que temos trabalho. Que alguém chega ao pé de nós e nos diz «É preciso fazer isto.» Algo bastante simples e de execução fácil e imediata. O que fazer?? Nunca, jamais, em tempo algum, recorrer ao erro crasso de ir avançando trabalho sem antes termos um documento escrito a requerê-lo!
Podem-me dizer: «Mas é que não custa nada, é só fazer .... e já está!»
Pssst! Alto e pára o baile!! Meus amigos, quem chegou, viu e venceu foi Júlio César!!! Nós seguimos o lema «Roma e Pavia não se fizeram num dia.» Portanto, vamos com calma.... sem pressas ... e mais importante de tudo, sem atropelar os procedimentos basilares do funcionamento aspónico.
Portanto, aquilo que se poderia resolver em 10 minutos, conseguimos sem esforço que se finalize em 48h. Entre chegar o requerimento, levar o documento para dar entrada oficial no departamento, ir a despacho ao chefe, regressar à nossa mesa para redigirmos uma breve comunicação com os procedimentos a levar a cabo, e voltar novamente ao chefe para a aprovação final, passam-se tranquilamente 48h. Com sorte até conseguimos demorar um pouco mais.
Viram como não custa nada? É só questão de prática.... lembrem-se sempre que Roma e Pavia ....

Monday, May 23, 2005

ASPONE ao Ataque


Emociono-me sempre que vejo um colega ASPONE a desempenhar funções brilhantemente

A Informação




Hoje chegou-me às mãos uma reclamação de um cidadão indignado com o funcionamento da função pública. Passo a explicar sucintamente a ocorrência: o dito cidadão dirigiu-se aos nossos serviços a fim de obter uma informação X, e após várias deambulações pelos corredores do edifício foi-se embora revoltado e de mãos a abanar.
Este é o cerne da questão, o resto resume-se a um aglomerado de despautérios a que me reservo o direito de não mencionar.
Ora, analisando a questão friamente, não vejo motivo para tanto alarido e revolta. E olhem que já examinei a questão de vários ângulos e continuo sem entender. Será que ninguém informou este senhor que informação é poder?

Partindo deste pressuposto, creio que não é muito difícil compreender o porquê da dificuldade na obtenção da informação. Poder não é para qualquer um. Logo para obter a informação o cidadão tem de provar por A + B que é merecedor da mesma! Meus amigos, como diria Adam Smith «Não há almoços grátis!»
Portanto, a tenacidade do cidadão tem de ser posta à prova, de modo a certificarmo-nos de que a informação requerente é deveras importante para o indivíduo em questão. O que fazer? Dificultar o acesso à info, obviamente!!! Como? Seguindo as 4 regras de ouro aspónicas. A saber:
1. 1ª resposta a dar. “Esse assunto não é aqui. Para obter informações deve dirigir-se ao local Y”.
2. Ir driblando o cidadão fazendo-o percorrer um circuito básico, tipo “20 departamentos em 4h”. (sempre sonegando a informação)
3. O requerente deve preencher no mínimo 3 formulários
4. Facultar o packzito básico de documentação pessoal.
Uma vez cumpridos estes 4 requisitos o indivíduo é de facto merecedor da informação. Podemos então facultá-la, ficando nós (quase) certos de que a mesma não será utilizada indevidamente.
Ora no caso em questão, o indivíduo desistiu a meio da 2ª regra, logo, a bem da nação, soneguei a informação.
Agora digam-me ... é ou não é absolutamente injusta esta reclamação que me caiu nas mãos?? Como é difícil ser ASPONE .... uffaaaa

Saturday, May 21, 2005

Lema da repartição pública



«Teoria é quando se sabe tudo e nada funciona.
Prática é quando tudo funciona e ninguém sabe porquê.
Neste recinto, conjugam-se teoria e prática:
Nada funciona, e ninguém sabe porquê!»


(... bom, saber até sabemos ... mas isso é um segredo só nosso, shhhhhhh)

Wednesday, May 18, 2005

FMDO

Chegou a altura da revelação. Agora que já têm uma noção do que é um ASPONE, tenho algo terrível a declarar. O ASPONE tem UMA actividade. Infelizmente é a pura realidade. Confesso que tenho omitido deliberadamente esta faceta aspónica e tentei de várias maneiras escamotear a verdade. Mas não seria uma atitude correcta. Afinal ninguém é perfeito no mundo... nem mesmo os ASPONES. Também nós temos um lado negro, o tal Lado Lunar como diria Rui Veloso. A verdade pura e dura é que nós aspones temos como actividade: a FMDO.
Algo que nos ocupa bastante tempo... Por vezes, até chegamos ao ponto de ter de lhe dedicar um dia inteiro de trabalho. Um verdadeiro exagero. Digo-vos, por experiência própria, que 6h de FMDO arrasam qualquer um. Ficamos prontos para chegar a casa, calçar a chanata, enganar o estômago, banho e cama.
Mas o que demónios quer dizer FMDO? Acompanhem-me agora ... follow the yellow brick road e prestem atenção: Falar Mal Dos Outros.
Actividade esta que exige uma concentração e poder de síntese inimagináveis. Depois de termos arrasado, física e psicologicamente o visado, ainda temos de fazer relatórios, dar palestras sobre a melhor forma de abordar a actividade, saber quais os métodos mais produtivos e de que forma pudemos atingir mais eficazmente o nosso objectivo. Enfim, uma canseira ....
Quando não há matéria-prima para pudermos falar mal, a solução é simples. Recorre-se ao boato. 5 minutos depois, a história já atingiu proporções que nem sonhávamos e transforma-se numa verdadeira bomba aspónica. Isto é que é espírito de equipa!!!!


FMDO

Monday, May 16, 2005

O Papel. Qual papel??




Não interessa meus amigos. Interessa é que haja papel. Papel para carimbar, fotocopiar e arquivar ... de preferência no arquivo morto (o arquivo preferido do ASPONE, já tinham adivinhado esta, certo?).
O papel é também um elemento essencial quando desempenhamos alguma função de atendimento directo ao público. O atendimento deve ser eficaz e preciso. Nada de facilidades!!! Antes de resolvermos o assunto propriamente dito, é de bom tom exigir bastante documentação ao nosso interlocutor.
Fotocópia do BI, Número de contribuinte, certidão de nascimento e o boletim de saúde. Este é o packzito básico. Claro que quantos mais itens acrescentarmos a este pack melhor.
Não se intimidem com os eventuais protestos do cidadão, apesar de barafustar um pouco, fica com a certeza que nós sabemos o que estamos a fazer e somos funcionários altamente qualificados. E como bónus ainda poupamos o trabalho e o dinheiro do contribuinte numa eventual ida ao psicólogo. Depois de descarregar todas as frustrações no ASPONE, o nosso interlocutor sente-se muito mais leve e de bem com a vida.
Voltando ao papel .... toda esta documentação será extremamente útil para a nossa sessão diária de “carimbamento” (esta actividade é muito importante. Numa próxima oportunidade debruçar-me-ei sobre ela).
Como vêem, o que vulgarmente se apelida, erroneamente, de burocracia, não é mais do que uma característica desenvolvida (brilhantemente) pelo ASPONE nos seus momentos de ócio criativo. Têm de compreender que ocupar 6h proactivamente, não produzindo nada, é uma tarefa homérica! Portanto, nada mais justo do que uma ajudazinha diária do cidadão contribuinte.
Após esta breve explanação, estou certa que a próxima vez que se dirigirem a uma repartição pública, desfrutarão o momento de uma forma bem mais agradável.

Sunday, May 15, 2005

Pontualidade

«A pontualidade é uma ladra do tempo»
Oscar Wilde

Thursday, May 12, 2005

Começar o dia




O ritual da chegada ao departamento é um “must” na vida de qualquer Aspone. Já se sabe que o Aspone tem por obrigação chegar atrasado. Não um atraso de 5 ou 10 minutos, porque isso ninguém nota. Um atraso com A grande!! Menos de 1h ...nunca!!!
Só temos um problemita ... o chefe!
Como chegar sistematicamente atrasado e ainda assim manter a imagem do funcionário dinâmico e exemplar? Tarefa difícil? Não para um Aspone.
O truque está em saber acertar no momento de fazer a «grande entrada» (claro que se o chefe for Aspone também este problema já não se põe.... jogamos em casa e fica tudo muito mais fácil).
De preferência, a altura ideal para chegar é à hora do coffe-break do chefe. Existem outras alturas igualmente apropriadas, mas aqui cada um tem de usar a sua criatividade. Também não posso entregar-vos o ABC aspónico de bandeja, certo?
No momento da chegada convém evitar certos colegas. Há sempre um espirito de porco que, ao ver-nos entrar em pezinhos de lã, vem logo cumprimentar-nos entusiasticamente: «Booooooom dia. Então? Estás a chegar agora?»
Coisas de gente trabalhadora .... pffff

Wednesday, May 11, 2005

Ser ou não ser ASPONE... eis o dramalhão!!




Existem 2 tipos de ASPONE
1. Os que são mas ainda não deram conta.
2. Os que são e fazem questão de sê-lo.

Os primeiros pertencem à categoria ASPONE ingénuo. Aquele que não faz ideia de qual é a sua função no departamento mas como não quer dar cana, continua por ali a apanhar bonés ... sempre com um ar atarefado. «Estou cheio de trabalho, cheio de trabalho!!»

Os segundos são sem dúvida os ASPONES mais interessantes.
Nada como um ASPONE convicto!!! O chamado ASPONE cara-de-pau. O que não faz nada e - na eventualidade catastrófica de aparecer alguma coisa para fazer – consegue sempre empurrar subrepticiamente o trabalho para cima de algum otário, desfrutando assim de mais uns momentos de lazer.
Este ASPONE luta para permanecer ad eternum no ócio criativo, inventando mil formas de continuar sem fazer nada .... pró-activamente.

Posto isto, termino com um apelo. Vamos assumir o nosso lado aspónico. Avancemos .... sem medos!!!

Tuesday, May 10, 2005

Definição



Todo e qualquer ASPONE é, necessariamente, funcionário público. Estes dois elementos são indissociáveis. Apesar de não ter nada para fazer, o ASPONE mantém sempre uma postura pró-activa, passando sempre a imagem de que está assoberbadissimo. Normalmente, o ASPONE está afecto a um departamento onde não há nada para fazer, o que complica um pouco mais a saga de manter uma imagem activa e empreendedora. Surge então o primeiro estimulo aspónico.


CARACTERÍSTICAS DO ASPONE
1. Chegar atrasado
ASPONE que é ASPONE jamais chega a horas ao departamento.
2. A secretária
Ter sempre a secretária coberta de papeis. Pilhas de papel, dispostas ao longo da mesa, indicando o volume astronómico de trabalho a realizar. (Lá está a imagem pró-activa)
3. O carimbo
Instrumento aspónico indispensável. Muito bom para manter a tão desejada imagem de actividade. Imprime movimento e faz barulho.
4. Não gostar de surf
O surf levanta ondas. Ondas = movimento. Movimento = Acção.
A acção deve ser evitada a todo custo pelo ASPONE. (lembrem-se que é suposto passar uma imagem activa, mas sem o ser, obviamente!). A actividade é o inimigo a combater.
5. Não ter iniciativa
Jamais mexer um dedo sem antes nos ter caído ao colo um despacho ou comunicação interna a solicitá-lo.
6. Lançar boatos
Principal actividade aspónica.
7. Picar o ponto ou a corrida ao pontógrafo
O ponto alto do dia é a hora de saída. Consiste em chegar ao pontógrafo um minuto antes da hora, permanecer de cartão em punho durante 60 segundos olhando fixamente o pontógrafo e picar o ponto assim que os 60 segundos terminam. Este ritual deve ser cumprido todos os dias religiosamente.


LEMA
«As pessoas dividem-se em dois tipos.
Os que fazem as coisas, e os que dizem que fazem as coisas. Tente manter-se no primeiro tipo. Há menos competição». Gandhi

Claro que o ASPONE quer é pertencer ao segundo tipo.
Este lema é para combater!!!!!

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